Eu já tinha em mente escrever algo sobre essa corrida desenfreada pelo conhecimento que o mercado tem ditado. E a partir de um comentário de um pai zeloso para com o futuro de seu filho recém formado... resolvi dar minha opinião para aqueles que ainda têm paciência a dedicar à leitura dos meus artigos!!!
Acredito que essa pressão tenha surgido, particularmente aqui em nosso país, na década de 90, muito por conta da GLOBALIZAÇÃO. É, sei que muitos vão lembrar de alguns artigos meus, onde uso com freqüência esta palavrinha. Mas vejam o meu raciocínio... com o advento da integração dos mercados, não passamos só a importar e exportar produtos com mais facilidade, a competir em classe mundial ou mesmo a estabelecer padrões mundiais de consumo. Também recebemos de presente os modismos gerencias e as preocupações globais das empresas e mercados sem fronteiras.
Uma destas preocupações está associada à importância do capital intelectual, pois finalmente as empresas se conscientizaram que este é o seu principal ativo. Chega de avaliar uma empresa apenas pela ótica míope dos lucros, ativos financeiros e marketing share. Isso é imprescindível para sobrevivência das empresas, mas sem pessoas capacitadas para conduzi-las neste caminho, o sucesso torna-se efêmero!
Aí chegamos ao centro de nossa discussão. Então devemos capacitar as pessoas a todo custo? Então devo, enquanto professor universitário, incentivar meus alunos a capacitar-se sempre? A resposta parece óbvia, e é! Lógico que sim! Mas a que custo e em que momento? Estes parecem ser os pontos que merecem atenção.
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