domingo, 28 de novembro de 2010

Rio de Janeiro e o Capitão Nascimento

O assunto do momento, em todas as rodas de bate papo entre amigos ou colegas de trabalho, é um só – o caos deflagrado no Rio de Janeiro pelo confronto entre bandidos e Estado.

E aqui neste post não tenho a mínima pretensão de tentar explicar como chegamos a esta situação de enfrentamento. Só quero dividir minha admiração pela sociedade carioca, que vai desde os bons policiais e políticos até o fictício engenheiro aposentado – Dr. Elias Maranhão (residente do bairro de Botafogo) e sua diarista – Dona Maria da Silva (residente da Vila Cruzeiro). Todos cumpridores de seus deveres e parte pulsante de uma sociedade carioca que quer mudar, que tem esperança e, sobretudo, tem paixão pela sua cidade.

A leniência com o tráfico e o banditismo talvez venha da época em que o Brizola governou o Rio de Janeiro. Seu populismo através da urbanização das favelas e da “proteção aos menos favorecidos” que lá viviam, colaborou para transformar aquele malandro carioca dos pequenos delitos nos imbecis de hoje, armados com fuzis AK 47, que se esgueiram pelas vielas do Complexo do Alemão como ratos.

O terrorismo imposto pelo tráfico foi originado pela insatisfação dos bandidos com as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Estratégia do governo fluminense que consiste em instalar postos policiais dentro das comunidades mais violentas, aproximando a polícia da comunidade e quebrando o poder do traficante, tido como imperador soberano da região.

Desta maneira, o plano do mal era aterrorizar a sociedade com arrastões, queimas de ônibus e carros. Provocar o caos para que o poder público recuasse face o medo instaurado na sociedade.



Acabaram se dando mal!!! Acabaram colaborando por oportunizar um momento único de mobilização da sociedade, que levou o poder público a dar uma resposta dura e decisiva no sentido de demonstrar que o Estado é de fato o garantidor da ordem pública.

E o que mais me animou não foi a união entre o BOPE, Polícia Militar e Polícia Civil cariocas com as forças armadas, cedendo homens e equipamento bélico de enfrentamento de guerra. Nem o poder judiciário, que autorizou a transferência de todos os presos nas ações policiais para presídios fora do Estado do Rio de Janeiro. Além da transferência dos cabeças do tráfico para presídios federais em Estados longínquos, de modo a dificultar a comunicação para desarticular o comando deles. Neste sentido, também foram expedidos mandados de prisão contra parentes e advogados das principais lideranças do crime. O que mais me animou é que tudo isto está acontecendo de maneira orquestrada. É como se pela primeira vez tivéssemos um sinal de articulação conjunta do poder público contra o crime.



Sei que a mídia está “espetaculizando” a situação, mas dessa vez acho que está sendo bom. Acho que as imagens estão colaborando para aumentar o apoio da sociedade para com o combate ao crime. As pessoas esqueceram, momentaneamente, que a polícia até outro dia vivia com o descrédito de sua banda podre. Hoje as pessoas confiam na polícia, sentem orgulho dela, e o principal, sentem-se protegidos por ela!!!


O fenômeno Capitão Nascimento, que recentemente trocou de patente, fez a ordem inversa e ajudou a influenciar a vida real com seu filme Tropa de Elite. Ao ser guindado ao posto de herói nacional, conferido pelos mais de 10 milhões de expectadores, a mensagem parece ser clara – precisamos de homens sérios e com coragem para colocar, se necessário, sua vida em risco em prol do bem estar e segurança da população. Com tanta corrupção e impunidade, maiores cânceres da terra brazilis, suplicamos por alguém com o perfil do agora Tenente Coronel Nascimento.

Quando o show passar, só torço para que o combate contra a criminalidade no Rio de Janeiro continue sendo levado a sério. Espero que a motivação do cinema não cause exageros, como a declaração infeliz de um dos comandantes do BOPE – “(...) vamos agilizar para que esses bandidos peçam perdão pro homi lá encima”.

Espero que as pessoas se dêem conta de que na ficção ninguém morre e todos ganham com a trama. A realidade é bem mais complicada. Erros e omissão custam vidas. E não tem Tenente Coronel Nascimento para nos salvar e renovar nossas esperanças em um mundo melhor. Os heróis tiram férias quando acaba a trama. Precisamos é de instituições sérias com dignidade em seus propósitos de servir a sociedade. Isso sim perdura e melhora a vida de todas as gerações que hão de vir.







Viva o Rio de Janeiro... o lugar mais bonito que já conheci na vida!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Poder das Redes Sociais ressurge – Case DAS CINZAS ÀS LETRAS

Semana passada ouvi um comentário do Gilberto Dimenstein na rádio CBN sobre o grande poder de mobilização que as redes sociais possuem. Na ocasião ele citou o caso da psicóloga Thaís Goldstein que havia passado por um drama pessoal.


Tudo aconteceu quando ela deixou a Bahia com destino a São Paulo para concluir seu doutorado. Por força da circunstância, passou a viver em uma edícula nos fundos da casa de seus pais. Lá ela mantinha alguns de seus principais pertences; piano, violão e todos os livros que embasavam a fundamentação teórica de sua tese de doutorado. Como seu pai estava doente, certo dia ela resolveu acender uma vela sobre um altar que mantinha em cima do piano, pedindo pela recuperação dele.

Neste mesmo dia, sua família havia decidido sair para um concerto. Ao chegarem a casa, se depararam com o início do drama de Thaís. A edícula estava em chamas, e só restava tempo para chamar os bombeiros para evitar que o fogo se alastrasse a ponto de atingir a casa de seus pais, o que de fato aconteceu. No entanto, a edícula ficou completamente destruída. Ela acabou perdendo tudo; piano, violão e todos os livros que fundamentavam sua tese... tudo havia queimado!!!

Eis que um amigo dela sugeriu que criasse um blog com o propósito de sensibilizar as pessoas para o seu drama pessoal, e pedir a colaboração destas para doarem os livros que precisava para concluir a tese. O blog http://ajudalivros.wordpress.com/ que tem um nome bem sugestivo – Das Cinzas às Letras, acabou não só cumprindo o seu papel de conseguir os livros, mas também se tornou um espaço para publicação dos textos de sua rede de relacionamento.

Considero o povo brasileiro solidário. Mas neste caso, o interessante é ver como uma mídia social colaborou para minimizar este drama vivido pela Thaís. Quem já passou pela experiência de fazer uma dissertação de mestrado ou mesmo se enquadrou no caso dela com a tese de doutorado, tem a real dimensão do que significa perder todo o referencial que embasa um estudo que levou anos para ser desenvolvido. Que bom que no fim tudo deu certo e, assim como na ficção, o final foi tão feliz que até o pai dela ficou curado.

Leia o post do Gilberto Dimenstein na íntegra sobre este caso
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/11/apos-incendio-em-casa-psicologa-cria-blog-para-recomecar/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BRASIL, quem perdeu foi você

A Dilma venceu! Ela obteve 56,05% dos votos válidos em seu favor. É chegada a hora de sermos governados por uma mulher, que chegou ao poder de forma democrática com os 55.752.092 de votos obtidos nas urnas ontem.

Aprendi algumas coisas neste processo eleitoral e gostaria de dividir com os seguidores e freqüentadores do FALATÓRIO neste post.

Até onde sei, mais uma vez o processo de apuração dos 135.604.041 votos foi conduzido com licitude e agilidade. 5 horas após o término da votação, já tínhamos uma definição quanto ao resultado final. Isso dá uma pontinha de orgulho, afinal de contas, somos referência em contabilização de tantos votos em uma área territorial tão extensa quanto a do Brasil. Pelo menos isso!!!

Depois de uma campanha com baixo nível, permeada muito mais por denúncias que propriamente por propostas para construir um país melhor, saimos neste processo eleitoral como entramos – numa completa incerteza do que irá acontecer com o futuro do país. Não queria saber se o bolsa família iria continuar ou se seria ampliado. Queria saber o que eles planejam para “salvar” o caos que se instaurou na saúde pública. Onde cada vez mais morrem pessoas por erros de médicos mal preparados ou por longas esperas nas filas dos hospitais sucateados.

O que será que eles têm de concreto para acabar com o analfabetismo??? E me refiro àquela parcela da população que até sabe ler e escrever sim, mas que não sabe interpretar um texto!!! Ou seja, também são analfabetos. Afinal de contas, de que adianta ler se não conseguem compreender??? E olha que este contingente representa 85% da população!!! É o tal do Analfabetismo funcional.

E a segurança pública??? Tenho a impressão que só Capitão Nascimento poderá nos salvar!!!

Perdemos uma excelente oportunidade de discutir os principais problemas sociais do nosso país. Perdemos uma oportunidade única de passar o país a limpo, considerar os ganhos econômicos sociais dos últimos anos e planejar como tirar proveito de tudo isto no futuro. Mas ao invés disso, os candidatos preferiram o campo das agressões, das promessas vazias e sem fundamento, além do Bolsa Família Futebol Clube que polarizou todas as atenções dos candidatos e eleitores no campeonato das urnas.


Infelizmente quem perdeu foi o Brasil. Nem tanto pela vitória da Dilma, mas sim pela grande oportunidade perdida de discutirmos a construção de um país com mais educação, que nos proporcionaria mais igualdade social, além de projetos de reconstrução da segurança e saúde públicas. Ao menos houve um vencedor – a Democracia.

Mas por fim, só tenho que parabenizar a Dilma pela vitória. O Lula por conseguir emplacar sua doutrina maquiavélica de perpetuação no poder. E a turma dos sanguessugas, dos mensaleiros, do Delúbio Soares, do Marcos Valério, do José Genoíno, do Zé Dirceu, da Erenice Guerra e por aí vai. A estes, os parabéns são extensíveis porque vão continuar numa boa nos próximos 4 anos. Fazendo o que tão bem sabem e continuarão a fazer sempre. Pelo menos até a nossa próxima oportunidade de mudar tudo isso em 2014.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A escolha de Sofia – Dilma ou Serra???

Para quem não conhece este histórico dilema – A Escolha de Sofia – segue uma breve contextualização para que eu me faça entender com este ardil para explicar como será difícil cumprir minha obrigação cívica no próximo dia 31 de Outubro.

A escolha de Sofia é sempre evocada quando temos um dilema “indecidível” (acabei de cirar este neologismo). Sofia era uma mãe polonesa que foi presa e levada por soldados alemães nazistas para um campo de concentração. Não se sabe ao certo se durante sua prisão ou mesmo no campo de concentração, seus algozes a fizeram escolher entre os dois filhos quem deveria morrer e logicamente quem deveria permanecer vivo. Caso ela se recusasse a escolher apenas um, ambos seriam mortos!!! A ficção desta história é narrada em filme que rendeu um Oscar de melhor atriz a Meryl Streep em 1983.



A relação que vou fazer do momento político que vivemos atualmente com a escolha de Sofia não foi trazido a público por mim. Há um texto na internet com autoria atribuída ao Rodrigo Constantino (Colunista dos Jornais O Globo e Valor Econômico) que pode ser lido na íntegra neste link abaixo.
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2009/12/serra-ou-dilma-escolha-de-sofia.html

Assim como Sofia, me sinto compelido a tomar uma decisão extremamente dolorosa e descabida. De um lado, a Dilma que oferece em seu cardápio a perpetuação e proliferação de um modelo de governo populista e egocêntrico. De outro o Serra, com um menu de política neo liberal instaurada pelo FHC e sua turma. Não falei de corrupção como atributo exclusivo para um deles apenas porque esta vem como brinde em ambos os casos.



Assim meus caros amigos, pensem bem na decisão a ser tomada. E saibam que infelizmente, na minha opinião, o resultado nesta caso pouco vai importar... mas assim como Sofia, a decisão tem de ser tomada. E também como Sofia, teremos que eleger um critério para tomar esta decisão. Elejam o seu e não deixem de cumprir o seu dever cívico no dia 31 de Outubro, pois pior que decidir errado é deixar que os outros decidam por você.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reposicionamento - MarketinginFoco

Depois de receber críticas e sugestões de alguns seguidores deste espaço para exposição e debate de idéias, estou comunicando que o FALATÓRIO sofrerá uma cisão.

Estou reposicionando este blog com o intuito de segmentar os assuntos abordados. Acabei de criar um novo blog – MarketinginFoco (http://mktinfoco.blogspot.com/) com o propósito de focar apenas assuntos pertinentes a área de Marketing, ainda sem um aprofundamento temático específico. Continuo tratando de casos de sucesso na área de gestão de marketing, além de expor idéias e ações atualizadas nesta temática com foco no resultado.



O FALATÓRIO permanece no ar, agora com assuntos do cotidiano (política, comportamento, mundo coorporativo, educação, etc.). Vamos procurar manter o mesmo nível, trazendo temas que sejam relevantes de serem abordados e discutidos. Sempre teremos atualizações (em ambos os blogs) aos domingos e quartas (à noite). Afinal de contas, desde 27 de Abril deste ano e depois de 21 posts com 2.373 visualizações oriundas de 10 países diferentes e 40 seguidores... a responsabilidade aumenta a cada dia!!!

Espero que isto contribua para o aprimoramento e aprofundamento das discussões, quer seja aqui no FALATÓRIO ou mesmo no MarketinginFoco que debuta hoje com a publicação de 05 posts (todos já divulgados aqui no FALATÓRIO). Espero você lá http://mktinfoco.blogspot.com/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Tropa de Elite

Nunca vi um filme, nacional ou não, ser aplaudido de pé pelo público ao final de sua exibição. Esta façanha foi alcançada por Tropa de Elite 2, do talentoso José Padilha, neste final de semana de estréia em uma das salas daqui de Curitiba.

Com 1,25 milhões de espectadores no final de semana de estréia, o filme consagra-se como o 5º de maior sucesso em estréias e, se levarmos em consideração apenas produções tupiniquins, é de longe a melhor estréia de um filme dentro do país. Veja o trailer oficial abaixo.




Quem espera a truculência do Capitão Nascimento do primeiro filme da série, se depara com o idiossincrático Tenente Coronel Nascimento lutando contra o sistema, quando este “cai para cima” do Comando do BOPE após uma intervenção mal sucedida em uma rebelião no presídio de Bangu. Assim ele é alçado a um cargo junto à inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.



A partir daí, a trama de Padilha nos sugere uma série de ardilosos contextos que nos apresentam situações do cotidiano da PM carioca... e por que não nacional? Como bem coloca o subtítulo do filme – O Inimigo agora é outro – o protagonista se depara com uma situação particular dentro da Polícia carioca que, na impossibilidade de subtrair dinheiro dos traficantes, passam a formar milícias para explorar comunidades através de uma suposta proteção em troca de “pedágios” sob vários serviços (gás, luz, TV a cabo, segurança e etc.).

O filme surpreende por apresentar com riqueza de detalhes o que todos imaginam acontecer. Mas o diferencial está no fato do Padilha mostrar este problema com clareza nas conexões com o submundo da política e seus interesses espúrios, gerando o caos no sistema que o agora Tenente Coronel Nascimento se refere a todo o momento. O sistema é podre e quem deveria zelar pelo bom funcionamento deste é completamente conivente e cúmplice, se beneficiando da ineficiência do Estado em prover segurança pública.

Agora só nos restam algumas indagações após a exibição do filme; 1 – se esta obra de ficção vai desencadear algum movimento de moralização dentro da PM carioca (o que verdadeiramente é uma utopia) e 2 – se o Padilha tem a pretensão de dar continuidade na série Tropa de Elite. Agora em sua 3ª versão, bem que ele poderia entrar mais afundo no podre sistema político que corrói o país, explicando expressivas votações de Paulo Maluf e Tiririca em São Paulo e do Garotinho no Rio de Janeiro.

Acho que a falta de mobilização e consciência política do povo brasileiro, aliada a ignorância de boa parte da população, deve manter nossa indignação controlada até que o próximo filme deste tipo chegue e exponha as entranhas podres do sistema que nos mantém domesticados.

Viva a ficção que imita a realidade... ou seria vice versa???

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Divulgação – ALL NATURE SOCIAL

Outro dia fiz uma reflexão do que eu ou mesmo a empresa na qual que trabalho está fazendo para melhorar a sociedade. Só produzir produtos com qualidade para resolver uma necessidade de consumo, gerar empregos e pagar impostos não seria o limite.

Lendo o livro CRIANDO UM NEGÓCIO SOCIAL do Muhammad Yunus (Prêmio Nobel da Paz 2006), a certa altura me deparei com a seguinte indagação – “Que mundo queremos para daqui 50 anos?” e o que estamos fazendo para melhorarmos a sociedade e torná-la melhor e mais humanizada para receber as futuras gerações?

Então, diante do quadro social que vivemos atualmente e das necessidades prementes que temos por uma série de aspectos (educação, saúde, segurança, meio ambiente entre outros), com a colaboração de outros colegas de trabalho idealistas (Joice Lara e Marcel Sperger) resolvemos criar o projeto ALL NATURE SOCIAL.


 
Inicialmente faremos uma ação direcionada (DIA DA BELEZA BRASIL) a ser realizada no próximo dia 03 de Novembro (dia do Cabeleireiro) junto aos distribuidores da ALL NATURE que voluntariamente aderirem ao projeto. Depois disto, queremos mostrar os resultados para as pessoas e agregar cada vez mais voluntários e causas a serem atendidas.
 
Entre no site http://www.allnaturesocial.com.br/ e compreenda um pouco mais sobre nossas intenções com este projeto.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Propaganda é a alma do Negócio - Lição do Harvey

De tempos em tempos ouvimos esta expressão – Propaganda é a alma do negócio. Logicamente que não é bem assim, mas faz sentido quando vemos um vídeo como este na seqüência.

O vídeo traz uma situação que se passa em um canil aonde pretensamente um casal vai para adotar um cachorro. Lá se deparam com o Harvey. Um cãozinho simpático que faz um vídeo demonstrativo de suas habilidades e que obviamente vão de encontro com as necessidades do seu cliente (casal).



Fazendo uma analogia com a nossa realidade de mercado, a propaganda, que em síntese representa um estímulo para orientar o comportamento humano num determinado sentido (geralmente comprar), está bem representada no vídeo. O Harvey procurou estimular seus clientes a levá-lo para casa através de uma solução que só ele teria para as necessidades deles.

E é bem assim que as empresas atuam.  Sempre procurando identificar necessidades de consumo e demonstrar, através da propaganda, que podem atendê-las se o cliente adquirir seus produtos, legítimos representantes da solução destas necessidades.

E você, tem liberado o Harvey que está dentro de sua empresa???

Quando idealizar qualquer peça de divulgação e/ou promoção para estímulo de consumo, lembre da lição do Harvey... “identificar necessidades e atendê-las para conseguir se destacar dos demais como a melhor ou até mesmo a única opção avaliada”.


Este post contou com a colaboração do Michel Mazzoni que sugeriu o vídeo do Harvey

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pesquisa de Mercado On Line – Fácil e Prática

Via de regra me surpreendo quando desafio meus alunos.  Foi o que aconteceu com um grupo de alunas (Ana Paula, Bruna, Claudineia e Karina) do 6º período do curso de Administração das FACULDADES SPEI.

Discutíamos em sala, durante a aula da disciplina Administração de Marketing, sobre uma atividade aplicada após o conteúdo de pesquisa de mercado, e como esta poderia ser facilitada com a ajuda da internet para fazermos o levantamento e a tabulação dos dados. Eis que ontem elas me apresentaram um site – ENCUESTAFÁCIL.COM (http://www.encuestafacil.com/Crie_Pesquisas_Online_Gratis.aspx).


Neste é possível não só utilizar modelos de pesquisas prontos como idealizar um novo modelo que melhor se encaixe em sua necessidade. E uma vez definidas as perguntas da pesquisa e os emails para os quais a mesma será remetida, o site oferece a possibilidade de tabulação em tempo real à medida que os respondentes vão participando da pesquisa... tudo de forma gratuita para levantamentos com até 100 respostas. O que acaba facilitando a vida dos alunos e grande parte de suas pesquisas acadêmicas, além das empresas que não tem necessidades de amostragens numerosas.


Caso haja necessidade superior a este número, por US$ 19,00 é possível ampliar o leque de possibilidades sobre os levantamentos.

Imagino que alguns até possam conhecer este site ou outro parecido, mas para a grande maioria, imagino que esta informação possa ajudar a simplificar as pesquisas de uma maneira geral, principalmente pela praticidade oferecida para quem responde e muito mais para quem recebe os dados – todos devidamente tabulados, com gráficos e tabelas.

Quem souber algum site que venha a facilitar processos e ações dentro da área de Marketing (pesquisas, programas fidelidade e de CRM) nos informe através de comentários neste post para que todos possam utilizar e disseminar esta facilidade.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inovação & Diferenciação – Case WALL STREET BAR

Fiquei sabendo por um amigo e seguidor do FALATÓRIO (Erlon Labatut) sobre este case de Inovação e Diferenciação relacionado a um boteco de São Paulo (WALL STREET BAR).


Aberto Em Dezembro passado e inspirado em botecos semelhantes de Barcelona, Berlim e Tóquio, o WALL STREET BAR nasceu com um curioso propósito: simular dentro de um bar, com base na venda de cervejas, caipirinhas e petiscos, a oscilação das ações em uma bolsa de valores. Um software exclusivo faz o preço das bebidas subir ou descer conforme a demanda, simulando assim a mecânica de uma bolsa de valores. Isto tudo pode ser feito e acompanhado a partir de uma das 26 mesas equipadas com tela touch screen. Com um simples toque, pode-se consultar o cardápio e fazer o pedido.

Segundo o blogueiro Renan Horan (http://sonoboteco.blogspot.com/2010/01/bares-tematicos-wall-street-bar.html), em sua primeira visita o sistema não funcionou. Uma nova ida ao bar, dois dias depois, mostrou sua eficácia. A cerveja Serramalte, por exemplo, cujo preço-base é R$ 7,50, já chegou a variar de R$ 4,00 a R$ 12,00 em noite de casa cheia.

O ambiente ainda apresenta uma réplica em fibra de vidro do famoso símbolo de Wall Street (touro que há em frente à bolsa de Nova Iorque) para fazer alusão ao efervescente mercado financeiro americano.


Quem se interessar em saber mais sobre o conceito do boteco, acesse o site (http://www.wallstreetbar.com.br/) ou vá diretamente experimentar a novidade na Rua Jerônimo da Veiga, 149, Itaim Bibi, São Paulo. Telefone: 3873-6922.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vestindo a Camisa da Inovação

Segundo o Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o) inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma idéia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de idéias e invenções assim como a exploração económica relacionada, sendo que inovação é invenção que chega no mercado.

Tida como uma característica desejável em todos os funcionários... será que as empresas estão preparadas para funcionários com o espírito da inovação? Creio que não!

Inovar está diretamente relacionado à quebra de paradigmas. Contrariar a ordem estabelecida pelos padrões e normas da empresa e até do mercado. O inovar caminha na contra mão do “estar acostumado”. Mexer na zona de conforto das pessoas.

Mesmo sem ter conhecimento teórico profundo sobre este tema, me permito afirmar que há diferentes graus de inovação (atribuindo números na camisa do time da inovação que criei para ilustrar a colocação).


A inovação nem sempre está ligada à experiência e/ou conhecimento prévio relacionado diretamente com esta inovação. Inovações geralmente pedem muita inspiração e mais ainda – transpiração. É persistência para mudar mesmo!

Inovar não é uma característica que surge por geração espontânea!  Deve ser estimulada nas pequenas coisas do nosso dia-a-dia. Mude simplesmente o caminho que faz para ir ao trabalho ou faculdade. Mude sua rotina de trabalho. E, sobretudo, sempre faça um exercício diário de futuro – o que minha empresa poderia fazer caso seus produtos não tivessem mais demanda? O que eu poderia fazer caso minha profissão deixasse de existir? O que eu poderia fazer para facilitar a vida das pessoas? O que eu posso fazer para surpreender meu cliente?

Inicialmente se preocupe com as perguntas e quando menos esperar, pode ser que surjam respostas que o façam entrar no time dos inovadores, quer seja usando a camisa I 9, I 10 ou até mesmo a tão sonhada I 11.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Marketing Viral - Case TRIPLET BRAND 360º

Para quem não conhece, pode ficar despreocupado! Não estou falando de vírus ou daqueles famigerados SPAMs que infestam nossas máquinas com propagandas infrutíferas.

O marketing viral está associado ao conceito de promovermos um produto e ou serviço de uma maneira que a pessoa impactada sinta o desejo de passar isto adiante (viral). Geralmente acontece quando somos impactados de forma extremamente criativa ou até mesmo quando se configura como um benefício econômico financeiro (cupons desconto).

Veja o exemplo da mala direta que a Agência curitibana TRIPLET BRAND 360º (http://www.triplet.com.br/index2.htm) desenvolveu para prospectar clientes.


Dentro de uma relação de prospects, foram selecionados alguns para os quais a mala direta deveria ser enviada. Após o envio, fez-se um monitoramento dos acessos ao hotsite (http://www.contehistorias.com.br/) elaborado como complemento da estratégia de prospecção e com o intuito de buscar efetivar um elo de contato com o prospect.

O processo funcionava da seguinte maneira: receber mala-direta > entrar no hotsite > fazer o contato com a agência ou aguardar o contato da agência questionando sobre o envio da mala direta.
O propósito da peça era contar uma história. A história de que a concorrência do cliente está melando a cueca por saber que a agência TRIPLET está querendo fazer uma parceria com o prospect. E, a cueca melada foi pega pela agência, no lixo do concorrente e enviada ao prospect.

Resolvi divulgar este case aqui no FALATÓRIO (por isso ele já se tornou viral) porque acabei sendo um destes clientes que receberam a mala direta e, pelo simples fato de achar a idéia extremamente criativa e inusitada, entrei no hotsite e agendei uma reunião com o Thiago Accioly (triplet@triplet.com.br) ao qual agradeço a colaboração e autorização para publicarmos este post.

sábado, 24 de julho de 2010

No Pain No Gain

Quem já ouviu este termo – No Pain No Gain – algo que a partir de uma tradução livre significaria – sem sofrimento não há ganho – já deve ter refletido sobre alguma coisa do tipo – sem esforço não há realização!!!


Constantemente tenho tentado orientar meus alunos de acordo com o “princípio” No Pain No Gain (sem esforço não há realização). A idéia é demonstrar que toda e qualquer realização advém necessariamente de um esforço individual que a justifique.

Temos que deixar de lado um forte traço da nossa cultura luso brasileira de esperar que os outros façam algo por nós. Que a culpa pelos nossos insucessos é sempre do outro. Que um projeto na empresa deu errado porque o seu chefe não colaborou... que você não teve a tão sonhada promoção porque o seu colega puxou seu tapete... que você não deu sorte na entrevista para o emprego tão desejado ou até mesmo que o Lula está atrapalhando você de alguma maneira a conseguir o que quer.

Será que é tão difícil enxergar que os nossos sucessos e fracassos são produtos do nível de empenho e esforço que dedicamos???

É comum conversar com pessoas que sonham com o sucesso... mas é incomum conversar com pessoas que se planejaram para alcançá-lo. Antes mesmo de sonhar com o sucesso, procure traçar metas e objetivos que vão ajudá-lo a chegar lá. E tenha plena convicção de que as coisas não acontecem por acaso, de que a sorte colabora sim com aquele que se prepara exaustivamente para ser um vencedor... se esforçando para alcançar suas realizações!!!

Desta forma, antes de jogar a culpa em alguém ou em alguma coisa, por favor faça um exame de consciência. Reveja se o seu esforço foi suficiente para merecer aquilo que tanto deseja. E não se decepcione caso ainda não tenha alcançado esta realização, sinal de que você ainda não está preparado ou se esforçou pouco para tal.

sábado, 10 de julho de 2010

Divulgação Profissional - Priscila Chinasso (Designer)

Alçando vôos solos desde que deixou a ALL NATURE recentemente, a Designer Priscila Chinasso tem prestado assessoria e desenvolvido trabalhos na área de comunicação visual e design de produtos.


Para os que se interessarem em conhecer um pouco mais dos trabalhos, segue o link de seu portfólio eletrônico http://prichinasso.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Campanha ALL NATURE - A Natureza de Ser Você

Nesta Edição de Julho/2010 da Revista Cabelos & CIA a ALL NATURE está divulgando a Campanha A Natureza de Ser Você.


A Campanha "estrelada pelas funcionárias da empresa" tem como mote de trabalho mostrar que mulheres normais, assim como suas clientes e funcionárias, são bonitas independente de se encaixarem em um padrão de beleza vigente. A proposta é resgatar a essência das mulheres e demostrar que a beleza está na forma como encaram a vida, de como estão bem consigo mesmas... da vaidade que proporciona a satisfação por se sentir bela e desejada.

Como bem afirmou o Millôr Fernandes – "Não há cosmético mais eficiente para manter a beleza feminina do que a felicidade."


Acessem o site http://www.allnature.com.br/ e assistam ao Making Of do ensaio fotográfico da campanha.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Campanha da F/Nazca - Xixi no Banho



Exemplo de como uma boa idéia pode repercutir e gerar resultados.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O poder das Mídias Sociais

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Conceito Marketing de Guerrilha

Tryvertising (teste antes de comprar)

Esta é a palavra do momento para alguns departamentos de marketing, sempre ávidos por seguir as tendências do momento, e vem figurando como importante ferramenta de marketing e atraindo cada vez mais a atenção de agências e anunciantes.

Tryvertising (do inglês, try + advertising), representa a estratégia para promoção do contato direto do cliente com o produto por meio da experimentação e não apenas por uma mensagem publicitária. Em termos práticos implica no conceito “teste antes de comprar”.

Capa da Revista de Marketing (Junho/2010)

No Brasil o tryvertising virou moda com a chegada do conceito de “loja grátis”, um modelo de varejo que mistura marketing promocional, experiência de consumo e pesquisa de mercado com o objetivo de avaliar o índice de aceitação de determinado produto.

Pode ser considerada uma evolução da tradicional distribuição de amostras grátis, que por serem diferenciadas quanto ao tamanho de sua embalagem, não representavam uma experiência fidedigna de consumo. Com o tryvertising promove-se esta experiência de consumo com uma importante contrapartida – o feedback que os clientes proporcionam através das pesquisas aplicadas pelas empresas. Desta forma erros e acertos do produto, desde sua embalagem até a formulação, são identificados e devidamente corrigidos.

Outro importante aspecto é relatado por Roberto Kanter, Professor do MBA de Marketing da Fundação Getúlio Vargas, “vivemos um momento onde modelos de WEB 3.0 transformaram as redes sociais em poderosas ferramentas de marketing boca a boca. Esse é o grande lance do tryvertising: o consumidor visita a loja, experimenta o produto, acha legal e multiplica sua experiência via internet”.

Sugestões de links para saber mais sobre Tryvertising;
WWW.clubeamostragratis.com.br    WWW.samplecentral.com.br    WWW.tryoop.com.br

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Conto do Sultão

Outro dia ouvi na CBN o seguinte conto, que de forma prática ensinava como dar a mesma informação ao seu interlocutor de maneira diferente.



“um belo dia o Sultão sonhou que perdera todos os seus dentes e pediu que lhe trouxessem um sábio para lhe explicar o que este sonho significava. O sábio ao ouvir o sonho prontamente lhe respondeu... meu senhor isto quer dizer que para cada dente perdido o senhor perderá um parente!!! O Sultão falou que ele estava louco e ordenou que seus guardas punissem este sábio com 100 chibatadas em praça pública.

Não satisfeito com a resposta... o Sultão mandou chamar outro sábio para lhe explicar o mesmo sonho. Este sábio ao ouvir o sonho, informou o Sultão que ele teria vida longa e viveria mais que seus parentes!!! O Sultão ficou satisfeito e muito feliz... e para recompensar o sábio, mandou lhe dar 100 moedas de ouro pela informação!!!

Tempos depois os sábios se encontraram e tornaram a falar sobre este caso. O primeiro sábio então perguntou o que o segundo sábio havia falado para o sultão para receber as 100 moedas de ouro enquanto que ele recebera 100 chibatadas. Foi aí que o segundo sábio falou o seguinte – “eu falei a mesma coisa que você, mas a forma como eu falei fez todo o diferencial, pois falei a verdade da maneira que ele precisava ouvir”!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Marketing de Guerrilha na Copa 2010

Cervejaria dá apoio jurídico a holandesas presas na Copa

Torcedoras são destaque na arquibancada durante vitória da Holanda

Uma cervejaria holandesa está dando suporte legal e assistência para duas holandesas que foram acusadas de promover um golpe publicitário ilegal durante a Copa do Mundo em Johannesburgo.

Elas faziam parte de um grupo de mais de trinta mulheres que usavam vestidos laranjas sumários em uma estratégia de propaganda ilegal supostamente realizada pela cervejaria Bavaria em uma partida entre a Holanda e a Dinamarca na segunda-feira.

"Infelizmente, a Bavaria foi envolvida na confusão relacionada com a prisão de duas mulheres usando vestidos laranjas que também são utilizados por várias mulheres na Holanda e torcedoras de futebol", disse, em nota oficial, a cervejaria na quarta-feira.

"Não é possível que a Fifa veja essas mulheres como responsáveis, já que elas apenas participaram de um jogo vestindo a cor da Holanda e a Bavaria está fazendo todo o possível para ajudar as holandesas presas," disse a nota.
A Budweiser, da Anheuser Busch, é a cerveja oficial do torneio, e a Fifa protege agressivamente os seus patrocinadores de marcas que não são parceiras da entidade.

"A Bavaria vai pedir para a Fifa parar imediatamente de intimidar torcedoras da Holanda," disse a cervejaria holandesa.

A cervejaria já teve conflitos com a Fifa antes com torcedores que usavam roupas de cor laranja dentro do estádio. Quatro anos atrás, na Copa do Mundo da Alemanha, dezenas de holandeses assistiram um jogo só de cuecas após fiscais no estádio ordenarem que eles removessem os calções laranja com o nome da Bavaria.

"Estamos nos sentindo um pouco usadas pela Bavaria," disse Cindy van Dieren, segundo o jornal holandês ,i>Daily Telegraaf, citando uma das mulheres que usavam o vestido.

A Bavaria argumentou em sua nota que o objetivo da manobra era "despertar prazer e entusiasmo" entre os torcedores e que os vestidos não carregam "nenhum logotipo ostensivo da marca".

Fonte:  http://esportes.terra.com.br/futebol/copa/2010/noticias/0,,OI4501357-EI15714,00-Cervejaria+da+apoio+juridico+a+holandesas+presas+na+Copa.html

sábado, 15 de maio de 2010

Espertão

Fico pensando até quando vamos estar cercados de “espertões”. Chamo de “espertões” aqueles brilhantes indivíduos que demonstram toda sua capacidade de ser melhor que eu ou você, furando filas como se todos os idiotas que estivessem ali apenas por termos menos QI (quantidade de idiotice) que ele!!! Ou aquele “espertão” que fura o sinaleiro pela manhã porque está com pressa, mesmo a despeito daqueles seres que acordam mais cedo porque têm a sinistra vontade de respeitarem o trânsito e o próximo.

O “espertão” está disseminado por todos os níveis sociais e enraizado na cultura popular tupiniquim. Infelizmente!!!

Ele nasce quando se ainda é muito jovem. Quando se joga um papel de bala no chão na frente do pai e, ao invés de repreensão, este pai “zeloso” prefere pisar no papel para que outros não vejam. Mal sabe ele que, ao tomar tal atitude, está pisando na nossa civilidade, na capacidade de pensarmos no coletivo. Que uma atitude isolada acaba influenciando toda uma coletividade. Este é o mesmo papel de bala que matou dezenas de pessoas em duas das maiores capitais do país recentemente com as grotescas enchentes e seus bueiros entupidos!!!

Mas este espertão vai crescendo... percebe que mais vale a pena ver um programa legal na TV ou se divertir com os amigos, a ter que estudar para a prova do dia seguinte. Ele sabe que algum idiota vai estudar e passar as respostas para ele. Desta forma ele vai adquirindo experiência em vida fácil e sem estresse. Mas eis que surge um pequeno dilema em sua descomplicada vida – “para quê se esforçar se eu consigo sempre uma alternativa mais fácil e que me dá um resultado bacana?”.

O resultado deste dilema é sabido e vem bem rápido. O esforço e a dedicação cedem espaço para o fácil e sem compromisso... e o pior, os “espertões” começam a perceber que há muito mais pessoas parecidas com ele e, pior ainda, em grande parte são estas que vem se destacando na nossa sociedade!!!

Empresários e seus funcionários inescrupulosos na eterna batalha de Gérson... pode mais quem chora menos, ou seria o contrario??? Políticos e funcionários públicos desonestos que mesmo a despeito de ocuparem funções de zelo pelo bem coletivo, buscam a todo e qualquer custo o seu bem estar individual, mesmo que isto signifique roubar. Afinal de contas, se eu não roubar, outro ainda mais “espertão” que eu vai me superar nesta empreitada!!!

E assim caminha a nossa sociedade de “espertões”... até chegar às polpudas aposentadorias, cheias de privilégios. Mesmo que isto signifique que vai faltar dinheiro para aquele camarada idiota que se empenhou mais de 35 anos com pesadas jornadas de trabalho que acabaram prejudicando sua saúde. Logo agora que este desprovido de inteligência precisa de amparo, terá que ouvir do Estado que não há orçamento para aumentar sua digna aposentadoria de R$ 500,00 ou qualquer coisa do tipo. Isto porque os “espertões” já tomaram conta de boa parte do orçamento com aposentadorias que muitas vezes chegam a 100 vezes o valor médio do nosso pobre aposentado que contribuiu anos a fio com o INSS. Mas por quê? Ou para quê?

Para este pobre coitado eu só tenho uma coisa a dizer... quem mandou não jogar papel de bala no chão enquanto ainda era criança!!!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Informações sobre WEB MARKETING

Para quem quiser se inteirar sobre WEB MARKETING + ESTRATÉGIAS DE MÍDIAS SOCIAIS pode acessar este site do Olímpio Araújo Júnior http://www.gestordemarketing.com.br/home/
neste site você pode baixar vídeos, artigos e opiniões de profissionais da área ou pessoas interessadas pela temática em questão.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O que queremos do aluno/profissional e as incertezas deste novo século

Em uma viagem recente, a partir de uma conversa com executivo de uma multinacional suíça, este assunto me foi trazido à pauta em virtude do meu interlocutor descobrir que, além de atuar como gestor de empresas, também sou professor do curso de Administração.

Depois de discutirmos aspectos gerenciais aplicados às particularidades das culturas européia e americana, em relação ao foco de análise – a cultura tupiniquim – fui indagado como estava preparando meus alunos para enfrentar o mercado de trabalho. Não o mercado de trabalho que o Taylor e Fayol conheceram quando da construção de suas teorias, mas sim deste que ninguém sabe ao certo como se comporta, ou mesmo como podemos prever para se preparar para enfrentá-lo.

Não temos como programar exatamente qual a próxima tendência deste mercado, ou mesmo qual o próximo modismo administrativo que iremos enfrentar... desde a minha época de aluno de graduação em Administração foram tantos... reengenharia, downsizing, gestão participativa e por competências, empreendedorismo, criatividade, entre outros. Uns vão ficar e outros vão passar e tudo ficará como dantes na terra de Abrantes.

Mas e daí??? Será que por conta desta imprevisibilidade não podemos tomar atitudes pró-ativas que nos levem a enfrentar este mercado? A enfrentar a forte automação no setor industrial, que já não é o maior sorvedor de mão-de-obra? A enfrentar os desafios impostos por clientes cada vez mais exigentes e sabedores de seus direitos? A enfrentar o estabelecimento de canais de distribuição e comercialização sem barreiras... é a tal da Globalização! Onde podemos comprar um tênis com design americano, fabricado em um país asiático, comercializado por um oriental em um país sul americano para um turista europeu. E agora... o que fazer???

Mas e aquela “lenda” contada por nossos avós... de que é só passar em um concurso público que o seu futuro está garantido. Ou mesmo, tenha um nível superior e garanta o seu futuro. E, entre em uma multinacional, faça uma longa carreira, cheia de benefícios e estabilidade, o que lhe renderá uma excelente aposentadoria, cheia de privilégios e orgulho do dever cumprido.
Parece que tudo isto se foi com a credulidade das histórias natalinas ou dos contos de fadas. Agora, ouvimos que os funcionários públicos padecem de condições de trabalho e de sobrevivência, em virtude dos salários congelados pelos déficits orçamentários do governo. Os diplomas universitários, por si só, servem apenas para nos garantir individualidade em caso de apuros com a justiça ou de peça decorativa da sala da mamãe. E as carreiras em multinacionais, estas ainda existem, mas não dependem só do seu desempenho. Dependem também do humor do mercado globalizado. E a estabilidade??? Esta já nem foi da minha época... nem cheguei a aprender ou conviver com isto!!!

Ufa... feito este prognóstico... o que fazer??? Desistir e ficar como o Raul Seixas poeticamente profetizou com sua música (...) “ficar com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar”.

Bem, eu acho que há uma saída. Há coisas que parecem não mudar jamais. Comportamentos desejáveis em qualquer parte do planeta, em qualquer realidade organizacional. Atitudes que parecem satisfazer anseios de quase todas as culturais globais.

E, foi depois da conversa mantida com este executivo suíço supramencionado neste texto que cheguei às seguintes conclusões.

• Faça a diferença, seja um elemento de transformação de sua empresa;
• Tenha um bom relacionamento interpessoal com seus pares;
• Mantenha boas relações com profissionais de outras empresas, sobretudo fornecedores, clientes e concorrentes;
• Procure ser resiliente;
• Seja ético e altruísta; e
• Dedique-se ao trabalho sem esquecer sua vida pessoal.

Se vocês pensam que isto tudo é muito difícil de ser ou fazer, eu ainda tenho algo a informar. Talvez aqueles que consigam tudo isto que acabo de citar, como características desejáveis para se conseguir sucesso em nossa área, ainda não sejam suficientes para conseguí-lo. As vezes até a sorte precisa ajudar!!!

Responsabilidade Social: Modismo ou sinal dos tempos

Um dos assuntos que vêm ocupando os gestores das empresas e atraindo atenção da sociedade para o seu entendimento, é a Responsabilidade Social.

Às vezes me pergunto o que é responsabilidade social para as empresas e para a sociedade, ou mesmo como praticar a responsabilidade social, e até se esta pode ser pensada apenas no âmbito corporativo. Tudo isto tem sido fruto de reflexões, a partir de leituras que abordam o tema pelas mais variadas perspectivas e conversas com administradores, professores e alunos sobre o seu verdadeiro conceito. A conclusão foi de que ninguém sabe ao certo o que é ou deveria ser, mas sabe que é importante para as partes envolvidas – empresa e sociedade.

Desta forma, chegamos a um ponto um pouco menos nebuloso. A ‘utilidade’ ou importância da responsabilidade social; para as empresas, mensurada a partir da melhoria de sua imagem e conseqüente retorno sobre seu faturamento. Já para a sociedade, eis que vê atendida uma necessidade outrora ‘ofertada’ por seu histórico ‘provedor’ – o Estado, certas vezes colocada como benemerência e não por direito legítimo, como de fato o é. Afinal de contas, a redistribuição e reciprocidade de Polanyi podem ser transplantadas para o papel do Estado, enquanto mediador dos direitos individuais daqueles que fazem parte de seu território.

Porém, para os gestores das empresas, outro caráter da responsabilidade social tem garantido longas horas de reflexões e dúvidas quanto a sua condução. Qual o público a ser atendido? Aqueles diretamente ligados à sua atividade econômica ou aqueles com necessidades emergenciais? E a resposta é quase sempre a mais temerosa possível, e colocada sob a forma de outro questionamento... o que dá mais retorno para a nossa empresa?
Isto acaba destruindo todo o elo benéfico que a responsabilidade social poderia estabelecer entre a sociedade e as empresas. A partir do momento em que a lógica de mercado, do ganho de imagem e vantagens competitivas, impera sobre a lógica do fazer o bem e ter consciência holística do mundo, a situação caminha para uma disputa mercadológica de pessoas e sofrimentos alheios. Estes gestores podem não saber qual a comunidade a ser atendida, nem onde, quando ou como será feito, mas sabem o que é estratégia de marketing, sabem que o que está sendo feito é para aumentar as vendas e assim maximizar o retorno para os seus acionistas.

A partir desta reflexão, acredito que tenha ficado claro que o objetivo não foi o de esclarecer algo referente ao tema abordado, mas apontar caminhos para o repensar ideológico do que seja, porque tem sido feito e a quem de fato serve.

E essa tal da pressão pela capacitação!!!

Eu já tinha em mente escrever algo sobre essa corrida desenfreada pelo conhecimento que o mercado tem ditado. E a partir de um comentário de um pai zeloso para com o futuro de seu filho recém formado... resolvi dar minha opinião para aqueles que ainda têm paciência a dedicar à leitura dos meus artigos!!!

Acredito que essa pressão tenha surgido, particularmente aqui em nosso país, na década de 90, muito por conta da GLOBALIZAÇÃO. É, sei que muitos vão lembrar de alguns artigos meus, onde uso com freqüência esta palavrinha. Mas vejam o meu raciocínio... com o advento da integração dos mercados, não passamos só a importar e exportar produtos com mais facilidade, a competir em classe mundial ou mesmo a estabelecer padrões mundiais de consumo. Também recebemos de presente os modismos gerencias e as preocupações globais das empresas e mercados sem fronteiras.

Uma destas preocupações está associada à importância do capital intelectual, pois finalmente as empresas se conscientizaram que este é o seu principal ativo. Chega de avaliar uma empresa apenas pela ótica míope dos lucros, ativos financeiros e marketing share. Isso é imprescindível para sobrevivência das empresas, mas sem pessoas capacitadas para conduzi-las neste caminho, o sucesso torna-se efêmero!

Aí chegamos ao centro de nossa discussão. Então devemos capacitar as pessoas a todo custo? Então devo, enquanto professor universitário, incentivar meus alunos a capacitar-se sempre? A resposta parece óbvia, e é! Lógico que sim! Mas a que custo e em que momento? Estes parecem ser os pontos que merecem atenção.